Dayana Garcia de Oliveira1;
Lucenilton Morais Oliveira2; Ana Paula Tribesse Patrício Dargel3; RicardoRamire Gonçalves4
1Acadêmico
do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de
Cassilândia; E-mail:
dayday_garcia@hotail.com (CAPES/PIBID/G-UEMS)
dayday_garcia@hotail.com (CAPES/PIBID/G-UEMS)
2Acadêmico
do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de
Cassilândia; E-mail: cenilto_m@hotmail.com. (CAPES/PIBID/G-UEMS)
3Professor(a)
do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de
Cassilândia; E-mail: tribesse@yahoo.com.br (Orientadora/Coordenadora-CAPES/PIBID/UEMS)
4Professor
de Língua Portuguesa da Escola Estadual São José, Cassilândia; E-mail: prof.ricardo._pibid@hotmail.com
(CAPES/PIBID/SED - Orientador/Supervisor)
RESUMO
Segundo “Rangel e Bagno (2006, p.24)”, para sanar
dúvidas sobre a escrita de uma palavra, ou seja, ortografia e apontar os
significados de termos desconhecidos "acepções, definições" é preciso
utilizarmos serviços importantes do qual o dicionário nos proporciona. Sendo
assim, para trabalhar o léxico por meio do dicionário com os alunos em sala de
aula, utilizamos a tese “O ensino do vocabulário nas aulas de língua portuguesa:
da realidade ao modelo didático” de Dargel. Nas aulas de reforço, ministradas
por nós bolsistas para os alunos do 7º Ano da Escola Estadual São José,
introduzimos o uso da gramática ao explicar a eles os tipos de sujeitos e
predicados, cujos conceitos foram buscados nos dicionários e nas gramáticas
normativas da língua portuguesa. Durante as aulas, para um maior aprendizado
dos alunos, elaboramos apostilas com atividades e textos, para que eles
praticassem os conhecimentos adquiridos, enquanto que nós bolsistas
entenderíamos quais seriam as verdadeiras dificuldades deles e procuraríamos
ajudá-los nesses pontos.
Palavras-chave: Léxico. Dicionário. Norma. Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Sabemos que o léxico não está isolado na consciência
de um indivíduo, mas faz parte de um conjunto de sistemas em que para elaborar
frases e se comunicar, a pessoa recorre a esse sistema e escolhe os códigos a
serem utilizados. O ensino da língua tem como um dos principais objetivos a
ampliação da competência lexical do aluno. A partir daí, acreditamos que ao se
trabalhar Língua Portuguesa com a intenção de ampliar o vocabulário do aluno,
poderíamos também introduzir o uso de termos da gramática normativa, visto que
Carvalho (2010, p.65) considera "língua (o sistema) um conjunto de
possibilidades abstratas, a norma seria então um conjunto de realizações
concretas e de caráter coletivo da língua", assim juntos, além do aluno ter
conhecimento de novas palavras teria também noção de como organizá-las numa
frase.
MATERIAL E
MÉTODOS
Pelo projeto PIBID, orientado pela Drª Ana Paula
Tribesse Patrício Dargel, fomos encarregados de ministrar aulas de reforço para
alunos do 7º ano do ensino fundamental da Escola Estadual São José. Para
trabalhar o vocabulário em sala de aula, recorremos ao uso do dicionário, para
o qual Rangel e Bagno (2006, p. 24) apontam alguns serviços importantes
oferecidos por ele e enfatizam que, na prática, utilizamos somente dois:
"ortografia e definições". Buscamos também nas gramáticas normativas
definições e regras a serem aplicadas para "tipos de sujeito e predicado".
Iniciamos nosso trabalho explorando os conceitos de
cada termo, trabalhando-os individualmente e de forma que, a cada explicação, sempre
que necessário, fossem feitas consultas ao dicionário, para que os alunos
pudessem absorver o conteúdo da melhor forma possível. Elaboramos apostilas por
meio de consultas a internet e livros didáticos com exercícios referentes ao
conteúdo ensinado para que, após a explicação de cada termo, os alunos pudessem
praticar o conhecimento adquirido.
RESULTADOS
E DISCUSSÃO
Por meio dessas aulas de reforço com os alunos do 7º
ano, pudemos juntar léxico, língua, norma e sem deixar de lado a fala, pois esta
é a realização concreta de tudo que trabalhamos. Com o manuseio do dicionário,
os alunos sanaram dúvidas de ortografia, pois muitas vezes sabiam o
significado, mas hesitavam na escrita. Com as normas gramaticais aplicadas
"tipos de sujeitos e predicados", os alunos também praticaram em
textos seus conhecimentos adquiridos, indentificando e classificando quem
pratica ou sofre a ação e o que se diz de quem sofreu ou praticou. Sendo assim,
obtiveram pequenas noções de organização das palavras em uma frase.
CONCLUSÕES
Com essas aulas de reforço ministradas, nós bolsistas
do PIBID, além de colaborarmos e aprendermos com esses alunos, tivemos contato
com a realidade linguística de cada um deles e pudemos ter uma
breve noção das dificuldades encontradas pelo professor no ensino e pelo
aluno no aprendizado de Língua Portuguesa. Fizemos o possível para acompanhar e
lidar com essas dificuldades, a fim de que todos esses alunos pudessem
superará-las e partir para novos conhecimentos e aprendizados. Com aplicação do
método deste subprojeto, constatamos que os alunos aprenderam os conceitos
gramaticais e identificaram nas frases e textos os sujeitos e predicados com
mais facilidade.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Universidade Estadual de Mato Grosso do
Sul – CAPES/PIBID/UEMS que oportunizou condições para que pudéssemos
desenvolver este subprojeto. Agradecemos também a Escola Estadual São José, que
nos tem recebido e em tudo colaborado para a execução de nossas atividades.
REFERÊNCIAS
Tese
DARGEL, Ana
Paula Tribesse Patrício. O ensino do vocabulário nas aulas de Língua
Portuguesa: da realidade a um modelo didático. (Tese de Doutorando).
Araraquara: UNESP/FCLAR, 2011.
Livro
CARVALHO,
Castelar de. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 18.
ed. -- Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Site
RANGEL, Egon de Oliveira; BAGNO, Marcos.
Dicionários
em sala de aula. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Avalmat/polleidicio.pdf>.
Último acesso em: 22/06/2012.
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