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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Uso o dicionário na aplicação da Gramática da Língua Portuguesa


Dayana Garcia de Oliveira1; Lucenilton Morais Oliveira2; Ana Paula Tribesse Patrício Dargel3; RicardoRamire Gonçalves4

1Acadêmico do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia; E-mail:
dayday_garcia@hotail.com (CAPES/PIBID/G-UEMS)
2Acadêmico do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia; E-mail: cenilto_m@hotmail.com. (CAPES/PIBID/G-UEMS)
3Professor(a) do Curso de Letras Português/Inglês da UEMS, Unidade Universitária de Cassilândia; E-mail: tribesse@yahoo.com.br  (Orientadora/Coordenadora-CAPES/PIBID/UEMS)
4Professor de Língua Portuguesa da Escola Estadual São José, Cassilândia; E-mail: prof.ricardo._pibid@hotmail.com
(CAPES/PIBID/SED - Orientador/Supervisor)

RESUMO
Segundo “Rangel e Bagno (2006, p.24)”, para sanar dúvidas sobre a escrita de uma palavra, ou seja, ortografia e apontar os significados de termos desconhecidos "acepções, definições" é preciso utilizarmos serviços importantes do qual o dicionário nos proporciona. Sendo assim, para trabalhar o léxico por meio do dicionário com os alunos em sala de aula, utilizamos a tese “O ensino do vocabulário nas aulas de língua portuguesa: da realidade ao modelo didático” de Dargel. Nas aulas de reforço, ministradas por nós bolsistas para os alunos do 7º Ano da Escola Estadual São José, introduzimos o uso da gramática ao explicar a eles os tipos de sujeitos e predicados, cujos conceitos foram buscados nos dicionários e nas gramáticas normativas da língua portuguesa. Durante as aulas, para um maior aprendizado dos alunos, elaboramos apostilas com atividades e textos, para que eles praticassem os conhecimentos adquiridos, enquanto que nós bolsistas entenderíamos quais seriam as verdadeiras dificuldades deles e procuraríamos ajudá-los nesses pontos.
Palavras-chave: Léxico. Dicionário. Norma. Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Sabemos que o léxico não está isolado na consciência de um indivíduo, mas faz parte de um conjunto de sistemas em que para elaborar frases e se comunicar, a pessoa recorre a esse sistema e escolhe os códigos a serem utilizados. O ensino da língua tem como um dos principais objetivos a ampliação da competência lexical do aluno. A partir daí, acreditamos que ao se trabalhar Língua Portuguesa com a intenção de ampliar o vocabulário do aluno, poderíamos também introduzir o uso de termos da gramática normativa, visto que Carvalho (2010, p.65) considera "língua (o sistema) um conjunto de possibilidades abstratas, a norma seria então um conjunto de realizações concretas e de caráter coletivo da língua", assim juntos, além do aluno ter conhecimento de novas palavras teria também noção de como organizá-las numa frase.
MATERIAL E MÉTODOS
Pelo projeto PIBID, orientado pela Drª Ana Paula Tribesse Patrício Dargel, fomos encarregados de ministrar aulas de reforço para alunos do 7º ano do ensino fundamental da Escola Estadual São José. Para trabalhar o vocabulário em sala de aula, recorremos ao uso do dicionário, para o qual Rangel e Bagno (2006, p. 24) apontam alguns serviços importantes oferecidos por ele e enfatizam que, na prática, utilizamos somente dois: "ortografia e definições". Buscamos também nas gramáticas normativas definições e regras a serem aplicadas para "tipos de sujeito e predicado".
Iniciamos nosso trabalho explorando os conceitos de cada termo, trabalhando-os individualmente e de forma que, a cada explicação, sempre que necessário, fossem feitas consultas ao dicionário, para que os alunos pudessem absorver o conteúdo da melhor forma possível. Elaboramos apostilas por meio de consultas a internet e livros didáticos com exercícios referentes ao conteúdo ensinado para que, após a explicação de cada termo, os alunos pudessem praticar o conhecimento adquirido.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio dessas aulas de reforço com os alunos do 7º ano, pudemos juntar léxico, língua, norma e sem deixar de lado a fala, pois esta é a realização concreta de tudo que trabalhamos. Com o manuseio do dicionário, os alunos sanaram dúvidas de ortografia, pois muitas vezes sabiam o significado, mas hesitavam na escrita. Com as normas gramaticais aplicadas "tipos de sujeitos e predicados", os alunos também praticaram em textos seus conhecimentos adquiridos, indentificando e classificando quem pratica ou sofre a ação e o que se diz de quem sofreu ou praticou. Sendo assim, obtiveram pequenas noções de organização das palavras em uma frase.
CONCLUSÕES
Com essas aulas de reforço ministradas, nós bolsistas do PIBID, além de colaborarmos e aprendermos com esses alunos, tivemos contato com a realidade linguística de cada um deles e pudemos  ter uma  breve noção das dificuldades encontradas pelo professor no ensino e pelo aluno no aprendizado de Língua Portuguesa. Fizemos o possível para acompanhar e lidar com essas dificuldades, a fim de que todos esses alunos pudessem superará-las e partir para novos conhecimentos e aprendizados. Com aplicação do método deste subprojeto, constatamos que os alunos aprenderam os conceitos gramaticais e identificaram nas frases e textos os sujeitos e predicados com mais facilidade.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – CAPES/PIBID/UEMS que oportunizou condições para que pudéssemos desenvolver este subprojeto. Agradecemos também a Escola Estadual São José, que nos tem recebido e em tudo colaborado para a execução de nossas atividades.
REFERÊNCIAS
Tese
DARGEL, Ana Paula Tribesse Patrício. O ensino do vocabulário nas aulas de Língua Portuguesa: da realidade a um modelo didático. (Tese de Doutorando). Araraquara: UNESP/FCLAR, 2011.
Livro
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure: fundamentos e visão crítica. 18. ed. -- Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
Site
RANGEL, Egon de Oliveira; BAGNO, Marcos. Dicionários em sala de aula. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Avalmat/polleidicio.pdf>. Último acesso em: 22/06/2012.

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